segunda-feira, 29 de setembro de 2008

I CONGRESSO MUNDIAL DE BIOÉTICA E DIREITO ANIMAL

Acontecerá durante os dias 08 a 11 de outubro de 2008, na Universidade Federal da Bahia, o maior evento de Bioética e Direito Animal do Brasil. O I CONGRESSO MUNDIAL DE BIOÉTICA E DIREITO ANIMAL será realizado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, Universidade Federal da Bahia e Instituto Abolicionista Animal no Pavilhão de aulas da Federação, com abertura na Reitoria dia 08 sob a música da orquestra sinfônica da UFBA.

Este evento contará com a participação de grandes nomes do cenário mundial como Professor Peter Singer, fundador e o primeiro presidente da International Association of Bioethics (IAB). Professor da Princeton University, nos Estados Unidos e autor dos livros: Liberação dos Animais e Ética Prática; Professor Steven Wise, primeiro professor de Direito Animal dos Estados Unidos e ensinou em Universidades como: Harvard Law School, Vermont Law School, John Marshall Law School; e o professor Favre ensina Direito dos Animais, Direito Ambiental da Fauna Silvestre e Direito Ambiental Internacional na Faculdade de Direito da Michigan State University. Ele tem atuado na defesa jurídica dos animais desde o começo da década de 80.

Além de outros como a Professora Maria do Céu Patrão Neves, professora Catedrática de Ética da Universidade dos Açores com formação acadêmica específica na área da Bioética, tendo realizado um pós-doutoramento no Kennedy Institute of Ethics, em Georgetown University (Washington, D.C.).

O Instituto Nina Rosa (INR) estará presente com a participação de sua presidente, a ativista Nina Rosa Jacob, na mesa "Ética e Direitos dos Animais", ao lado de Nelson Cerqueira, professor doutor associado da UFBA, Carlos Naconecy, doutor em Filosofia pela PUC/RS e Tiago Fensterseifer, mestre pela PUC/RS. A mesa ocorrerá no dia 09, à partir das 15h, no Auditório 3.

O INR disponibilizará para venda seus vídeos, livros, camisetas e outros itens somente nos dias 8, 9 e 10 (quarta e quinta e sexta-feira) .

Se você se importa com os animais, compareça.

Inscrições e programação via internet.

Maiores informações favor acessar: http://www.abolicionismoanimal.org.br/

Fonte: Instituto Nina Rosa

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

PARAÍBA - SEMANA DE LIBERTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO ANIMAL de 08 a 11 de outubro

A Associação de Proteção Animal e Vegetarianismo de Campina Grande, na Paraíba, promove no próximo mês de outubro a Semana de Libertação da Escravidão Animal. Participe!

Informações: mailto:pav.animal@hotmail.com

Programação

8 de outubro: Mobilização na Praça da Bandeira das 8:00h às 18:00h. Será armada uma tenda, serão afixados cartazes, será afixada uma faixa de 2m x 0,8m sobre o tema vegetarianismo, serão distribuídos textos e panfletos sobre o tema do evento, distribuição de lanches vegetarianos, venda de produtos relacionados ao tema do evento, etc.

9 e 10 de outubro: Haverá palestras e distribuição de material relacionado ao tema do evento em alguns colégios do ensino médio de Campina Grande – PB (ainda a serem definidos os colégios e o horário).

11 de outubro: Haverá palestras no auditório da faculdade de administração da UEPB, distribuição de material impresso sobre o tema do evento, etc. Entrada franca

Abertura

9:00h: Pronunciamento do organizador do evento, Johanns de Andrade Bezerra

9:15h: Exibição do documentário TERRÁQUEOS.

10:30h: Palestra de Johanns de Andrade Bezerra – Presidente da PAV (associação de Proteção Animal e Vegetarianismo) – Tema: Abolição da exploração animal.

11:00h: Distribuição de lanches vegetarianos.

11:15h: Palestra de Fernando Loureiro – Médico clínico geral naturalista – Tema: Vegetarianismo, saúde e evolução espiritual.

13:30h: Exibição do documentário TERRÁQUEOS.

14:40h: Palestra de Johanns de Andrade Bezerra – Presidente da PAV (associação de Proteção Animal e Vegetarianismo) – Tema: Abolição da exploração animal.

15:00h: Palestra de Diego Araújo – Estudante de biologia da UEPB – Tema: Vegetarianismo e evolução social.

15:40h: Distribuição de lanches vegetarianos.

16:00h: Palestra de Fernando Loureiro – Médico clínico geral naturalista – Tema: Vegetarianismo, saúde e evolução espiritual.

16:20h: Palestra de Talden Farias – Advogado ambientalista – Tema: Direito animal: Do antropocentrismo ao biocentrismo.

Fonte: Instituto Nina Rosa

REFLEXÕES SOBRE A EUTANÁSIA

REFLEXÕES SOBRE A EUTANÁSIA ©Juan Agustín Gómez
Depois de alguns anos de prática na clínica de pequenos animais, foi-se desenvolvendo em mim uma crescente inquietude acerca deste tema. Sempre achei necessário ter uma posição, uma atitude coerente e sobretudo honesta frente a esta situação onde tantas vezes me vi envolvido. Em muitas destas vezes, o resultado mecanicamente escolhido estava de acordo com os "usos e costumes" social e profissionalmente aceitos. Passaram-se uns tantos anos: acumulei experiência, observei com cuidado e atenção, incorporei informação e atualmente creio poder expressar uma opinião. Antes de tudo, devemos esclarecer o significado da palavra eutanásia, com o propósito de que todos saibam a que nos referimos quando a mencionamos. Pessoalmente acho que é empregada de forma incorreta uma vez que, segundo sua etimologia, significa "boa morte" ou "bem morrer" e o dicionário a define como "morte sem sofrimento". Raramente aquele que a pratica se detém para pensar se está provocando algum tipo de sofrimento em sua vítima. Recordemos, como exemplo, o tristemente difundido uso de miorrelaxantes que, simplesmente, matam por asfixia. Vou tratar apenas da situação limite que ocorre na relação entre paciente, proprietário e médico veterinário, na prática diária da clínica de pequenos animais, excluindo aqui todas as outras circunstâncias, razões e meios pelos quais chega-se a decidir que um ou vários animais devem morrer. A análise das motivações culturais, sociais, sanitárias e econômicas implica em um conhecimento técnico amplo e profundo de cada um desses campos e não me parece prudente tratá-los superficialmente. De todo modo, qualquer que seja o ponto de partida, a meta é a reivindicação de um princípio ético fundamental: o respeito pela vida em todas as suas formas. Da mencionada relação entre paciente, proprietário e médico veterinário, tentarei analisar, primeiro, as diversas atitudes de dois de seus membros. Deste modo, sigo o costume estabelecido em nosso meio: prescindir da opinião do terceiro. Deixarei para o final a observação da situação e a atitude deste terceiro personagem que é, obviamente, o paciente. É imprescindível que o médico veterinário e o proprietário coincidam em sentido afirmativo para que o fato aconteça. Por que o proprietário decide que seu animal deve morrer? Porque está muito velho, surdo, quase cego e caminha com dificuldade e " ele não pode suportar" vê-lo nestas condições, recordando os momentos felizes que passou vendo-o brincar quando era jovem. Porque, ainda que seja jovem, "ele não tolera " vê-lo com esse aspecto horrível da enfermidade da pele, crônica e tão rebelde aos tratamentos e que, por outro lado, produz um cheiro tão desagradável, "pobrezinho" (?). Porque a enfermidade é grave, com poucas possibilidades de ser superada e "ele sofre muito" pensando que, após tanta luta e dor, de qualquer forma seu animalzinho pode morrer. Porque a situação familiar derivada da preocupação pela enfermidade do animal, "tornou-se insustentável" . Porque, sinceramente, crê que existe uma possibilidade de poupar sofrimentos supostamente inúteis em um animal que ama de verdade. Porque aceita o conselho do médico veterinário. Os quatro primeiros casos _ cujos argumentos tenho ouvido, quase textualmente, com muita freqüência _ são o resultado de uma atitude absolutamente egoísta, referindo-se à preocupação que o dono tem pelo seu próprio bem-estar e esquecendo de considerar quem de fato necessita. Quem nos deu tantos momentos felizes durante muitos anos, merece que dediquemos alguns meses de esforço e alguma preocupação para ajudá-lo a transitar sem dor pelos últimos momentos de sua vida. O ser que nos orgulhou com sua beleza não merece ser condenado à morte porque momentaneamente não satisfaz às necessidades estéticas de nossa vaidade. Nossa própria dor pelo enfermo que sofre não pode ser contemplada antes da dor do enfermo, porque é ele quem necessita de ajuda. E a situação familiar? Muitas vezes se invoca a presença das crianças, para as quais a situação resultaria uma experiência desagradável. Porque não aproveitar para brindá-las com um exemplo de solidariedade para com aquele que sofre e de amor pela vida? Os motivos expressados nos casos 5 e 6 merecem ser incluídos nas considerações gerais. Seria bom pensar se por trás desse "poupar sofrimento" não se oculta a intenção de livrar-se de um verdadeiro peso ou se o conselho do profissional não é apropriado e oportuno para aliviar um sentimento de culpa pela consumação de um ato que não se poderia levar a cabo sem a presença de um cúmplice. Por que o médico veterinário decide que seu paciente deve morrer? Porque o considera incurável. Porque as escassas possibilidades de cura não justificam os esforços de todo tipo que deveriam ser realizados. Para poupar seu paciente de sofrimentos " supostamente inúteis". Porque o proprietário pede. O prognóstico de incurabilidade é pronunciado com freqüência de forma muito chamativa, a tal ponto que caberia questionar a utilidade de tantos anos de estudos realizados por veterinários, uma vez que, aparentemente, só são "atendíveis" as enfermidades que não apresentam verdadeira gravidade. Como médico veterinário, devo confessar que o prognóstico de incurabilidade, sobretudo se o diagnóstico vem acompanhado de alguns exames complementares e a sentença é pronunciada em tom acadêmico, é uma saída elegante cheia de vantagens. A saber: Libera da responsabilidade de enfrentar um tratamento com probabilidades de fracassar. Os fracassos, ainda que em casos gravíssimos, sempre provocam certa perda de prestígio. Alivia o esforço de trabalho e dedicação que significa um enfermo grave. No caso da eutanásia ser aceita pelo proprietário (coisa muito provável), acaba-se prontamente com um "caso problema", dispondo-se de mais tempo para as vacinações e casos sem gravidade, que são a fonte mais importante de ingressos fáceis. Pessoalmente, quando, diante de um caso muito grave, me requerem um prognóstico definitivo, costumo responder que só podemos estar seguros daquilo que conhecemos com certeza, porém este tipo de conhecimento certeiro é muito escasso entre os homens. O que conhecemos é ínfimo em relação ao que não conhecemos. Deste modo, ninguém, ninguém em absoluto, pode ter a certeza, a segurança de que um paciente indefectivelmente morrerá. Dito de outra maneira, só poderemos assegurar a incurabilidade de um paciente quando este estiver morto. Todos os milagres são simples evidências de nossa ignorância. Continuo assombrado cada vez que presencio a cura de um caso que, de acordo com o diagnóstico da entidade clínica, perfeitamente realizado, deveria ser considerado como perdido. Da mesma forma, me assombro diante do fatal desenlace de casos que aparentemente estavam bem controlados. Sendo assim, podemos nos perguntar: devemos condenar um animalzinho à morte simplesmente porque ignoramos a forma de curá-lo? Nossa missão como médicos é lutar pela vida do enfermo, tratando sempre de curá-lo ou ao menos aliviá-lo, com todos os meios disponíveis, colocando-nos ao seu lado e não ao lado da enfermidade e da morte.
Todo ser vivo tem o direito de ser favorecido pelo "milagre" e não podemos negar-lhe esta oportunidade. Com freqüência, esquece-se de consultar outros profissionais e especialmente evita-se recorrer a outro tipo de medicina não convencional ou a métodos considerados mágicos ou curandeiros, como se o dogma científico fosse mais importante que a vida do paciente.
Como podemos trair aquele que nos pede ajuda e confia em nós? O orgulho pessoal, a necessidade de prestígio, consideração e, inclusive, o interesse material, valem mais que a vida e o bem-estar de nosso paciente? Aprofundando um pouco mais, afirmo que os homens, qualquer que seja o grau de autoridade científica, social ou cultural alcançado, não temos o direito de destruir aquilo que somos incapazes de criar e cujo profundo mistério desconhecemos: a vida. Na situação analisada, quando falo de vida, refiro-me especificamente à vida do paciente. Tratarei agora da condição do "terceiro personagem", a quem considero o mais importante. Se ele pudesse falar e lhe perguntássemos sua opinião, o que diria? Se ele pudesse... porém... não pode? Quantos de nós e, quantas vezes, nos detivemos a escutar sua voz?
Todos os animais são capazes de fazer-nos saber o que querem, o que sentem, especialmente se convivemos com eles. No caso de animais doentes, esta expressividade conserva-se e até exalta-se em alguns, resultando quase óbvio que, além da expressão e da atitude, cada sintoma é um pedido de ajuda. Além disso, foi observado que os animais são capazes de certo "voluntarismo" com relação a sua vida, tal é o caso de cães que, por terem morrido seus donos, "decidem" morrer também (cada leitor deve conhecer uma história semelhante). Apresento a seguir um episódio arrepiante de sobrevivência voluntária, a mim relatado por uma pessoa próxima dos protagonistas da história, da qual foi testemunha ocular. Tratarei de resumi-lo.
Um homem, por razões de trabalho, deve viajar e ausentar-se por um período bastante longo. Seu cão, já velho, permanece em sua casa em companhia da família. Na ausência do dono, o cachorro adoece gravemente e o médico veterinário que o atende prognostica um desenlace fatal em curto prazo, chegando, inclusive, a propor a eutanásia para evitar o que considerava uma agonia inútil. Os familiares preferem não tomar nenhuma decisão sem o consentimento do dono que, ao ser comunicado do fato, decide regressar para casa. Enquanto isso, passam os dias e o cachorro permanece em um estado de estupor comatoso, não come nem bebe, apenas respira. Ninguém, nem mesmo o médico veterinário, consegue explicar como é possível que continue vivendo. Já deveria estar morto. Permanece nessas condições por quase uma semana. Finalmente o dono regressa e o cachorro, que tinha permanecido "inconsciente" todo esse tempo, ao entrar o dono, levanta a cabeça e olha para ele. O dono aproxima-se e, chorando, o acaricia. No momento em que recebe a carícia, o cachorro morre. Como é possível que proprietário e veterinário decidam, às vezes tão superficialmente, o destino de uma vida como esta? Alguém poderia dizer e, de fato tenho ouvido isso muitas vezes, que é "desumano" permitir a dor "inútil" de um cão que nem tem esperanças de salvação. Tenho mencionado a relatividade e subjetividade do conceito de incurabilidade, de modo que agregarei outra afirmação: creio que não existe nenhuma dor física que supere aquela que produz a certeza da morte artificial iminente produzida com a cumplicidade de quem se tem amado tanto. Poucas pessoas ignoram que os cães percebem nossa atitude, ainda que não façamos absolutamente nada, de maneira que é evidente que "sabem" o que vamos fazer e quando começamos a fazê-lo. Quando chamamos nosso cachorro para sair para passear, ele vem imediatamente, porém quando o chamamos para tomar banho (quando não gosta de banho) ele se esconde, ainda que nosso tom de voz possa ser igual. Quando o levamos ao consultório do veterinário, resiste a passar por este lugar, ainda que o caminho seja o mesmo que fazemos para levá-lo à praça. Há ainda muitos outros exemplos. Como podemos pensar, então, que ele não sabe que vamos matá-lo? Ele sabe disso e nenhum sofrimento físico é comparável com a angústia que este fato lhe produz. Quem já olhou nos olhos de um cão neste momento, não esquecerá jamais este olhar. Eu nunca o esquecerei. Como também não esquecerei nunca o último caso de "eutanásia" que cheguei a praticar. Tratava-se de uma cadela com uma encefalite em período depressivo, que encontrava-se em coma havia quarenta e oito horas. Quando, em cumplicidade com o dono, convencidos de que era o melhor, tomamos a nefasta decisão, preparei a seringa e, ao inclinar-me sobre meu paciente para injetá-la, começou a sacudir-se tentando, ainda inconsciente, levantar-se como para escapar. Estou absolutamente convencido de que ela sabia o que eu ia fazer. E, se eles conhecem as nossas intenções, como vamos abandoná-los justamente quando mais necessitam de nós? Não somos capazes de dedicar-lhes alguns dias, horas ou semanas, enquanto eles foram capazes de dedicar-nos toda sua vida? Estou me referindo principalmente aos cães porque é uma das espécies que têm maior contato com o ser humano e, portanto, nos sentimos familiarizados com eles. Todos, absolutamente todos os seres vivos, sofrem a morte e digo "a morte" e não exclusivamente sua própria morte. Como exemplo disso bastaria remeter-se às extraordinárias experiências relatadas no famoso livro A vida secreta das plantas. O único que conhecemos da vida são suas manifestações: uma das principais características observadas na substância viva é sua luta constante pela conservação da vida. Cada célula, cada ser unicelular, cada partícula do protoplasma está lutando para conservar-se viva, para dispor do maior tempo possível para alcançar suas "metas biológicas".
Então, este animalzinho que estamos planejando matar, não se sentiria feliz, apesar das dores de uma enfermidade que o está derrotando, em saber que estamos ao seu lado, lutando pela sua vida até o último momento? Cada ser vivo tem seu tempo. Seu tempo para nascer e seu tempo para morrer. Não conhecemos as leis que regem a infinidade de circunstâncias que conduzem ao nascimento de um novo ser, de um ser único, inédito, irreproduzível, e a infinidade de circunstâncias que determinam o final desta vida única e inédita. Matar é apenas isso: matar, destruir a vida. Jamais devemos admitir que a morte artificial, provocada, possa produzir algum benefício.
Todo ser vivo tem o direito de viver até seu último instante, de dispor de todo seu tempo e de alcançar "seu próprio fim", sua morte natural e esta é a única, a verdadeira eutanásia. Todo o resto é assassinato. "Não matarás", nos diz um dos Mandamentos, e isto quer dizer também " não matarás em teu coração", que significa a profunda e verdadeira atitude vital de respeito pela maravilhosa Criação na qual estamos incluídos. Em outras palavras, só o amor pode salvar-nos.
Juan Agustín Gómez é médico veterinário homeopata

Fonte: Instituto Nina Rosa

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

2º Congresso Vegetariano Brasileiro



Olá Belo Horizonte!


O INR estará presente no 2° Congresso Vegetariano Brasileiro, de 25 a 28 de setembro, na Uni-BH
A participação da ativista Nina Rosa Jacob será no dia 26 de agosto, sexta-feira, a partir das 14h, no auditório do Campus Estoril do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH).

O INR terá estande onde os interessados poderão adquirir o vídeo "A Carne é Fraca" e as demais produções do Instituto, além de livros, camisetas e outros itens.

Os animais contam com você!

Veja a íntegra da programação do congresso e outras informações em:

http://www.svb.%20org.br/2congress%20ovegetarianobras%20ileiro/index.%20php


Fonte: Instituto Nina Rosa

SOS MATA ATLANTICA

Reunião para novos voluntários
A Fundação SOS Mata Atlântica promove na próxima semana reunião para os interessados em fazer parte do grupo de voluntários da ONG. A reunião para novos voluntários será dia 19 de setembro, às 20h, na sede da Fundação, à Rua Manoel da Nóbrega, 456, Paraíso, São Paulo. No encontro serão explicados os objetivos do Voluntariado da Fundação, como o grupo trabalha e as possibilidades de atuação. Este grupo existe há dez anos e realiza atividades em áreas como educação ambiental, direito, acompanhamento de políticas públicas, mobilização e incentivo à cidadania. Confirme sua presença pelo e-mail info@sosma.org.br.


Concurso SOS Mata Atlântica de Fotografia 2008 está com inscrições abertas
A Fundação SOS Mata Atlântica está recebendo inscrições para o seu Concurso de Fotografia até dia 31 de setembro. Diferente dos últimos anos, desta vez não é necessário ser filiado à instituição para participar. Podem se inscrever fotógrafos profissionais ou amadores, com até 4 fotografias cada um, retratando os recursos naturais da Mata Atlântica (paisagens preservadas ou áreas degradadas, plantas e árvores, aves e outros animais, a interação do homem com a mata e outros ambientes, etc). A premiação chega a R$ 5 mil para o primeiro colocado e os vencedores também terão suas imagens estampadas em materiais da Fundação. Para conferir o regulamento completo e outros detalhes para a participação, acesse www.sosma.org.br/hotsitefotos . A imagem do fotógrafo Hudson Silva Malta, é a vencedora do Concurso SOS Mata Atlântica de Fotografia 2007.


Inscreva-se no SMS Mata Atlântica e receba informações diariamente no seu celular
Você já conhece o serviço de informações pelo celular da SOS Mata Atlântica? Esta é mais uma forma de colaborar com as ações da ONG e se manter informado. Se quiser se cadastrar, envie as letras SOS via mensagem de texto (SMS) do seu celular para o número 49820 e passe a receber informações e dicas diariamente. Você vai pagar 0,31 por dia (mais impostos) e colaborar com as ações da Fundação SOS Mata Atlântica. Para se descadastrar, basta enviar outra mensagem com o texto “SOS SAIR” para 49820.

Participe!

Fonte: SOS Mata Atlântica

Chimpanzés também transmitem cultura entre gerações




Transferir conhecimento por uma cadeia de gerações não é comportamento exclusivo de seres humanos, de acordo com novas descobertas de pesquisadores americanos e escoceses. Pela primeira vez, cientistas mostraram que chimpanzés têm um comportamento de aprendizado intergeracional semelhante ao dos humanos. Ao contrário de trabalhos anteriores, que supunham que os chimpanzés apenas de adaptavam ao comportamento dominante no grupo, este estudo mostra que comportamento e tradição podem ser ensinados ao longo de uma série de indivíduos.


Essas descobertas estão publicadas na edição de 28 de setembro do periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.


Os cientistas começaram o estudo ensinando a dois chimpanzés, de dois grupos sociais separados, a abrir uma caixa para conseguir frutas. Cada macaco aprendeu uma técnica diferente para abrir a caixa - fazendo a tampa deslizar ou erguendo-a. Chimpanzés de um terceiro grupo, usado como controle, tiveram permissão para brincar coma caixa, mas não foram treinados para abri-la.
Uma vez que um indivíduo de um grupo conseguia abrir a caixa com sucesso, permitia-se outro animal do mesmo grupo observasse o procedimento, antes de ser deixado a sós com a caixa.
Uma vez que o segundo animal obtivesse sucesso, permitia-se que um terceiro o observasse, e assim por diante.

Nos dois grupos treinados para deslizar ou erguer a tampa, a técnica usada pelo animal original foi transmitida para até seis outros chimpanzés, simulando a transmissão entre diferentes gerações. Os chimpanzés no grupo de controle conseguiram descobrir os dois metidos por conta própria, sugerindo que a perpetuação da técnica única nos dois primeiros grupos foi devida à transmissão do comportamento do animal treinado. (Estadão Online)

FONTE globo.com

Estudo revela como fazer cães e gatos conviver sem briga



Maior causa de brigas é dificuldade de comunicação entre as espécies.
Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, parecem ter descoberto o segredo para que gatos e cachorros convivam bem na mesma casa. De acordo com o estudo, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se dêem bem.
"Esta é a primeira vez que alguém faz uma pesquisa científica sobre bichos de estimação que vivem na mesma casa", afirma Joseph Terkel, professor do Departamento de Zoologia da Universidade de Tel Aviv e líder da pesquisa.

Para conduzir o estudo, os cientistas entrevistaram cerca de 200 pessoas que tinham gatos e cachorros convivendo na mesma casa e filmaram o comportamento dos animais.
Depois de analisarem os vídeos, os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv concluíram que, em determinadas condições, o bom relacionamento entre as duas espécies é possível.
Segundos os dados computados pelos cientistas, em dois terços das casas havia uma boa convivência entre as espécies, enquanto brigas foram observadas em apenas 10% dos casos.
Problemas de comunicação A principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si.

Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervosos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.
"Descobrimos, no entanto, que é possível que gatos e cachorros aprendam a se entender", explica o professor Terkel, que destaca que as duas espécies, quando convivendo desde filhotes, conseguem desenvolver meios de se comunicar.

Segundo o professor, uma vez que gatos e cachorros estejam familiarizados com a linguagem um dos outros, é possível que eles brinquem e até durmam juntos.
A pesquisa foi publicada na revista científica Applied Animal Behaviour Science.
Fonte: Globo

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Posse responsável de animais vira assunto em sala de aula


SECOM/EMERSON FERRAZ

Em Sorocaba, cuidar da higiene, alimentação, vacinação e, principalmente, não maltratar os animais de estimação, agora são ensinados em sala de aula. A posse responsável de animais é um dos temas do Programa Escola Saudável, mantido em parceria pelas Secretarias da Educação (Sedu) e da Saúde (SES). A ação atinge cerca de 54 mil estudantes de até 10 anos, em 162 escolas municipais e estaduais. A abordagem nas escolas começou em agosto, quando foi iniciada a campanha de vacinação contra a raiva na cidade.

As classes são visitadas por 27 auxiliares de educação envolvidos com as atividades. Todos são capacitados pela SES para a abordagem dos temas relacionados à saúde. Em julho ocorreu o treinamento do grupo quanto à posse responsável. O conteúdo foi aplicado pela Seção de Zoonoses, que mantém um programa permanente voltado à conscientizaçã o dos sorocabanos sobre os deveres dos proprietários dos animais e os cuidados que os bichos de estimação.

Na Escola Municipal Leonor Pinto Thomaz, o novo tema foi recebido pelas crianças e resultou numa exposição de trabalhos, iniciada quinta-feira. O auditório foi decorado com cartazes e outros recursos utilizados pelas crianças de 1.ª a 4.ª série do ensino fundamental. A exposição mostra como os animais devem ser tratados e também como os proprietários não devem agir. Aprendi que não pode maltratar o bichinho e não pode deixar solto na rua, porque pode ser atropelado e ficar doente, ensinou Carolline Vegas Rodrigues, 6 anos, aluna da 1.ª série.

Outro fator citado foi a exibição do filme Fulaninho o cachorro que ninguém queria, produzido pelo Instituto Nina Rosa, uma organização não-governamental de São Paulo. Certamente o filme foi um dos pontos fortes do trabalho e inspirou a maioria dos cartazes, contou Maricelma Andrade Pinheiro, uma das auxiliares de educação do Escola Saudável. Karen Cristine, 8 anos e aluna da 2.ª série, baseou-se no filme para fazer o trabalho e confirma ter se sensibilizado com a história do cãozinho. Por causa de Fulaninho e das informações que recebeu, a menina contou que desistiu de abandonar seu cachorrinho: não vou mais dar o meu cachorro. Vou cuidar dele até os quinze anos ou até quando ele viver.

Para Sandra Regina Perez, professora da 4.ª série, foi surpreendente a rapidez com que os alunos se envolveram com o tema: Muitos têm animais de estimação em casa e isso pode ter facilitado esta resposta tão rápida e positiva. A orientação das crianças, certamente, será um reforço importante, como já ocorre com a dengue. As crianças conscientizadas levam informação para casa, cobram uma postura correta dos familiares e conhecidos, comentou Nila Púglia, chefe da Zoonoses.

Em nota à imprensa, a secretária da Educação Maria Teresinha Del Cístia frisou que o trabalho reflete na formação das crianças como cidadãos, uma vez que a convivência com animais de estimação exige cuidados e também conscientizaçã o, que podem e devem ser ensinados na escola, para alunos desde a educação infantil, com o objetivo de tornar esta relação responsável e harmoniosa.

Final de semana terá feira de doação

A ONG Salve se Puder realiza neste final de semana uma feira de doação de animais, no autoposto Lotus, na avenida Dom Aguirre, no Jardim Santa Rosália. O evento, que tem apoio logístico da Fundação Alexandra Schulumberger (FAS), servirá para conscientizar da importância da posse responsável. A feira acontecerá de sexta-feira a domingo, das 9h às 17h. A presidente da ONG, Cristina Tagliassachi Hübner destaca que os animais que serão colocados para doação passaram por consulta veterinária, estão vermifugados e depois de adotados ganharão nova consulta. Os animais adultos também serão castrados.

Esta será a primeira vez que a Salve se Puder realiza uma feira do tipo sem parcerias, uma vez que a FAS encerrou sua participação em eventos do tipo, limitando-se a atuar como apoiadora e fornecedora de infra-estrutura para iniciativas como essas. A ONG atua essencialmente no resgate de cães de rua abandonados ou doentes e como agente fiscalizador no cumprimento de leis de proteção dos animais. Para adotar um animal é preciso ter no mínimo 18 anos, apresentar comprovante de endereço e assinar um termo de responsabilidade, no qual constarão dados do proprietário e do animal.


Fonte: notícia publicada na edição de 10/09/2008 do Jornal Cruzeiro do Sul. E na internet, em http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=39&id=118244
Fonte: Instituto Nina Rosa

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

IMPACTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO DE CARNE

* Fonte: Sociedade Vegetariana Brasileira - www.svb.org.br

Pecuária e desmatamento; pesca industrial e colapso de espécies oceânicas; aqüicultura e destruição de manguezais; suinocultura e poluição de lençóis freáticos; criação de animais para consumo humano e aquecimento global. Essas e outras relações perigosas estão presentes no caderno “Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentação”, produzido pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Com o respaldo de fontes como FAO, ONU, WWF e IBGE, o caderno revela em que medida a produção industrial de carnes compromete a sustentabilidade em nosso planeta.

Caso você não receba o caderno anexado a esta mensagem, poderá obtê-lo diretamente no site da SVB clicando no link abaixo:

http://www.svb.org.br/vegetarianismo/downloads/livros/impactos-sobre-o-do-uso-de-animais-/download.html
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